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Física Quântica

quantica

Quando se fala em física quântica, é comum ouvir-se a expressão entrelaçamento quântico, ou emaranhamento quântico. O que é?

É um fenómeno da mecânica quântica que permite que dois ou mais objectos (ou partículas, etc.) estejam de alguma forma tão ligados que um objeto não possa ser correctamente descrito sem que a sua contraparte seja mencionada - mesmo que os objectos possam estar espacialmente separados por milhões de anos-luz. Duas partículas em entrelaçamento quântico tornam-se uma só entidade.

Einstein apelidava a isso de ação fantasmagórica à distância.

Este fenómeno não é meramente teórico, é real e comprovado em laboratório, aliás o emaranhamento quântico é a base de novas tecnologias como a computação quântica, criptografia quântica e já foram feitas experiências de teletransporte quântico de partículas a km de distância.
Então, após esta pequena explicação, passemos à parte espiritual.

Porque é que em sites e livros de espiritualidade se utiliza tanto o conceito de entrelaçamento quântico?

Se duas partículas ou mais, objectos idem, podem estar ligados energeticamente à distância, também nós seres humanos podemos. Assim vários fenómenos podem ser explicados pelo entrelaçamento quântico.

Ações de cura à distância (Reiki, cura prânica, magnified healing e outros sistemas).

Rituais de magia e feitiços (ação à distância, entrelaçamento entre mago e pessoa alvo).

Quando num feitiço se utiliza um objeto de um indivíduo (que contém energia ou ADN dessa pessoa) ou fios de cabelo, por exemplo, existe uma ligação energética remota a essa pessoa.
A base disso é o entrelaçamento quântico também.

Telepatia (comunicação distante entre duas mentes, em ressonância).

Projeção de consciência (variantes: visão, remota, projeciologia, viagem astral).



Entrelaçamento quântico é detectado em objectos grandes.

Sabe o que isso pode significar? Não são apenas partículas subatómicas que interagem à distância, espelhos com 40 kg numa experiência do MIT LIGO tiveram o mesmo comportamento.
Isto pode provar que a espiritualidade está certa, quando dizem que seres humanos estão ligados energeticamente à distância, quando se fala em cura remota (reiki etc) e magia (influência à distância de pessoas e situações), enfim abre um leque ilimitado de possibilidades.

Os pesquisadores observaram flutuações quânticas ‘pulsando’ objectos grandes, como espelhos, movendo-os em um pequeno grau, mas grande o suficiente para ser detectado.
Esse comportamento já havia sido previsto por físicos quânticos.
Mas nunca foi medido antes.
Os movimentos são o resultado da forma como o universo é estruturado, quando visto no nível da mecânica quântica: os pesquisadores o descrevem como um espaço ‘activo’, onde partículas virtuais estão constantemente emergindo e submergindo para dentro e para fora da existência, o que cria uma confusão de baixo nível todo o momento.

Normalmente, esse pano de fundo de ‘ruído’ quântico é muito subtil para ser detectado em objectos visíveis em escala humana. Mas a nova pesquisa mostra que os cientistas finalmente detectaram esses movimentos, usando as novas tecnologias para observar tais flutuações.

Pesquisadores do Laboratório MIT LIGO viram que essas flutuações podiam mover um objecto tão grande quanto um espelho de 40 kg. O movimento empurrou os espelhos grandes por uma pequena quantidade, como previsto teoricamente, permitindo que ele fosse medido pelos cientistas.
Os pesquisadores puderam usar equipamentos especiais chamados espremedores quânticos que lhes permitiam ‘manipular’ o ruído para que pudesse ser melhor observado.
Nergis Mavalvala, professor da Marble e chefe associado do departamento de física do MIT, disse em comunicado:

«O que há de especial nessa experiência é que vimos efeitos quânticos em algo tão grande quanto um ser humano.»

«Também, em todos os nanossegundos da nossa existência, estamos sendo afectados por essas flutuações quânticas. É apenas que o tremor da nossa existência, a nossa energia térmica, é muito grande para que essas flutuações quânticas de vácuo afectem o nosso movimento de maneira mensurável. Com os espelhos LIGO, fizemos todo esse trabalho para isolá-los do movimento acionado termicamente e de outras forças, para que agora ainda sejam suficientes para serem afectados pelas flutuações quânticas e pelo ‘fervilhar’ do universo.»

Para ver as mudanças, os pesquisadores usaram o equipamento LIGO que foi construído para detectar ondas gravitacionais. Para fazer isso, construíram duas peças de equipamento em diferentes partes dos EUA, que enviam luz por longos túneis, onde se reflecte num espelho, e é enviada de volta para onde originou, os espelhos nas duas instalações devem retornar ao mesmo ponto ao mesmo tempo, a menos que uma onda gravitacional atrapalhe a sua jornada.

Na experiência, os pesquisadores usaram as medidas muito precisas desses espelhos e as condições incomuns do detector LIGO para medir qualquer possível ‘chute’ quântico. Fizeram-no observando flutuações quânticas dentro do equipamento e observando movimentos nos espelhos.

Lee McCuller, cientista do Instituto Kavli de Astrofísica e Pesquisa Espacial do MIT, disse:

«Essa flutuação quântica na luz do laser pode causar uma pressão de radiação que pode realmente chutar um objecto. O objecto no nosso caso é um espelho de 40 kg, um bilião de vezes mais pesado que os objectos em nanoescala em que outros grupos mediram esse efeito quântico.»

Fonte: Independent.co.uk

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